Análise | Demon Slayer - Perfeição que fala né?
- daianeohare
- 23 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Demon Slayer ou Kimetsu no Yaba para aqueles que preferem o título no original é um anime que foi transmitido originalmente em 2019 contando com 26 episódios nessa primeira temporada e recentemente a Netflix adicionou o fenômeno ao seu catálogo, então bora curtir nossa análise com gostinho de #TBT.
Na história somos apresentados a Tanjiro Kamado, um jovem que em um noite sai para vender carvão e quando retorna encontra sua família que foi massacrada por um Oni - uma espécie de demônio que se alimenta de humanos - acontece que sua irmã, a fofa Nezuko, sobrevive, porém se torna um oni.

Tanjiro então se vê responsável pela morte da sua família e decide encontrar a "cura" para sua irmã e se vingar de todos os onis possíveis, para isso ele inicia um lindo treinamento e se junta ao esquadrão de extermínio caçando onis pelo Japão.
Pode parecer simples mas não é, Demon Slayer nos presenteia com uma carga de drama e pitadas de comédia na medida certa, os arcos e a narrativa são simples e objetivas, a gente tem claramente na nossa cabeça os objetivos de Tanjiro e como ele vai fazer para consegui-los, até existe alguns mistérios e plot twists interessantes, mas no geral é tudo muito simples e nem por isso é ruim, aliás, Demon Slayer passa bemmmm longe de ser ruim.
Os personagens secundários dão um charme a mais e formam uma equipe com uma dinâmica incrível, o anime não hesita em explorar a construção desses personagens conferindo-lhes camadas e profundidade, fazendo com que a gente tenha empatia por quase todos os personagens.

Um dos pontos altos do anime é justamente seu estilo artístico, com cores contrastantes e cenas de luta com movimentos fascinantes que se encaixam perfeitamente com a trilha sonora, uma escolha artística única que há tempos não se via em animes.
O mais bacana disso tudo? Demons Slayer não tenta inventar moda - a acaba inventando - tem todos os elementos clássicos de shonen, lutas, poderes e alívio cômico, porém todas muito bem executadas, sendo a prova de que não existe fórmula batida, mas sim mal executada.

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