Análise | Queer Eye: 6ª temporada - O glamour que a gente estava precisando!
- Giulia K. Rossi
- 7 de jan. de 2022
- 2 min de leitura
Depois de anos beeem difíceis, os cinco fabulosos vieram nos socorrer! (literalmente!) A sexta temporada de Queer Eye nos leva até Austin, Texas, onde Karamo, Jonathan, Tan, Bobby e Antoni conhecem novos "anjos", que não só precisam desesperadamente de ajuda, como também merecem, e muito! Mas será que o novo ano do reality foi tão especial quanto os outros?

Nada melhor para aquecer os nossos corações
Gravada em 2021, era de se esperar que a nova temporada faria menção ao Covid-19, que abalou a vida de tantas pessoas. E, de fato, a produção não teme o assunto, discutindo uma série de questões que a pandemia levantou, como o preconceito sofrido pela comunidade asiática, a sobrevivência de pequenos negócios durante este período difícil e como o distanciamento social teve um grande impacto no mundo do entretenimento e nos estudos escolares (chega de aulas pelo Zoom, por favor!).
Entretanto, mesmo que trazendo à tona tantos tópicos sensíveis, Queer Eye não perde a sua essência de ser: mostrar o melhor do ser humano! Apesar de tantas tragédias e dificuldades, ainda mais nestes últimos anos, a temporada emociona, conversa, e dá um abraço quentinho no telespectador. Era tudo o que a gente sabia que precisava nesse momento!

Hora de ganhar asas!
Entre os novos anjos, temos uma instrutora de dança que não lida bem com mudanças, um cowboy que está finalmente pronto para amadurecer, um homem que não consegue seguir em frente, uma médica que luta contra a desigualdade, a dona de uma pequena empresa de doces orientais, entre vários outros.
Todos os episódios tiveram momentos impactantes e emocionantes, do jeitinho que estamos acostumados a ver em Queer Eye (não vou mentir, chorei litros em vários deles). Com alguns capítulos mais poderosos do que outros, o novo ano ainda assim trouxe histórias relevantes e pessoas inspiradoras, que nos faziam torcer por elas a cada segundo (com pouquíssimas exceções!).
No meio dos nomeados, podemos destacar a transformação de Angel, uma mulher trans que está se adaptando ao seu novo "eu" e quer se reconectar com o seu pai, e Jamie, uma ativista que ajuda animais e crianças com necessidades especiais em um ONG inspiradora, mas negligencia o seu autocuidado. Eu te desafio a assistir eles e não sair, no mínimo, com um sorriso no rosto!

Risadas e lágrimas na medida certa!
Após muitas vidas transformadas com mudanças de visual, alimentação, e comportamento, os Fab Five continuam a todo vapor, mostrando que é importante pedir ajuda quando preciso (é mais fácil ajudar os outros quando você também ajuda a si mesmo!). O quinteto, como de costume, se complementa muito bem, divertindo o público facilmente, ao mesmo tempo que sabem os momentos que exigem seriedade.
Queer Eye é o remédio perfeito para quem precisa recuperar a esperança na humanidade e quer aprender sobre autocuidado de um jeito leve (na maior parte do tempo) e divertido, afinal, é difícil não se alegrar quando Tan menciona que vai ser pai ou simplesmente quando Jonathan está na tela!
A produção sempre aposta na representatividade e se preocupa em transmitir mensagens sinceras e tocantes, enquanto o quinteto atende as necessidades de cada convidado com muito carinho e preocupação. Felizmente, em todos estes aspectos, a sexta temporada não é nenhuma exceção.

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