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Análise | The Good Doctor: 3ª temporada – Uma série médica com grandes aprendizados

  • Foto do escritor: Carolina Mezalira
    Carolina Mezalira
  • 4 de jun. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualmente as empresas têm investido em produções que levam ao telespectador um maior entendimento sobre alguns transtornos antes não muito discutidos, caso de séries como Atypical e The Good Doctor. Ambas as obras acompanham um protagonista autista, que precisa enfrentar as dificuldades do dia a dia ao mesmo tempo que lida com as pessoas ao seu redor.


Hoje, vou falar um pouco sobre o terceiro ano de The Good Doctor, seriado protagonizado por Freddie Highmore, que dá vida ao fofíssimo doutor Shaun Murphy, um jovem autista de síndrome de Savant. Ele sonha em se tornar um grande cirurgião, mas, enquanto esse dia não chega, faz parte de equipe de residentes do hospital San Jose St. Bonaventure.

Apresento a vocês os profissionais do San Jose St. Bonaventure!

Ao lado de seus colegas, ele precisa enfrentar e superar todas as suas dificuldades de se comunicar e de se relacionar. E, nesse terceiro ano, ele se encontra no seu primeiro grande triângulo amoroso: ficando entre a maluquinha Lea (Paige Spara) e a responsável Carly (Jasika Nicole). E agora, qual delas ele vai escolher?


Palmas para Freddie Highmore!!!

Ele era meu crush na minha infância!

Vocês com certeza devem ser lembrar dele dando vida ao pequeno Charlie de A Fantástica Fábrica de Chocolate, adaptação estrelada por Johnny Deep. Ou, para os corajosos, o ator pode ser conhecido como o psicopata Norman Bates, na série Bates Motel.


Porém, dessa vez, ele está interpretando o jovem autista, fazendo nada menos do que uma atuação brilhante. Por meio do seu carisma, ele consegue fazer com que todas as pessoas, até mesmo os mais duronas, se apaixonem por ele.


O triângulo amoroso... (aviso de spoilers)

E agora, qual será que leva o coração do Shaun?

O grande foco da temporada é a descoberta do primeiro amor do nosso protagonista, um sentimento nunca vivido por Shaun. Ele fica dividido entre Carly, sua colega de profissão que aposta todas as fichas no jovem, e sua melhor amiga Lea, a qual não está nem aí para seus sentimentos e prefere sair por aí curtindo a noitada.


Podemos ver um amadurecimento do protagonista no decorrer dos episódios. Enquanto estava com a Carly, dezenas de bons e sensíveis momentos entre o casal, permitiram que o público presenciasse cenas cada vez mais íntimas entre os dois. Já a relação de Shaun e Lea surge como uma amizade bem forte, que com o tempo se torna a algo mais, porém apenas pela parte de Shaun, pois Lea só o vê com um "amiguinho".


Precisa de uma situação de quase morte para Lea abrir seus olhos e enxergar ele como um homem e não um moleque, enquanto os de Carly já estavam bem abertos e não sofreu nenhuma pressão para isso.


É igual a Grey’s Anatomy?


Nas temporadas anteriores, The Good Doctor se manteve bem distante do sucesso Grey’s Anatomy, porém parece que agora o diretor David Shore quis nadar na mesma praia do seriado de Meredith Grey (Ellen Pompeo), trazendo a morte de personagens queridos sem significado nenhum, e fazendo romances entre os médicos, como o relacionamento do doutor Neil (Nicholas Gonzalez) e a doutora Lee (Christina Chang), que tem um fim sem explicação.


É nesse mesmo aspecto que o seriado deixou a desejar. Querendo "copiar" Grey’s Anatomy, ele deixou o seu principal foco de lado: retratar as dificuldades que uma pessoa autista enfrenta no dia a dia.


The Good Doctor é uma série médica, porém, é ao mesmo tempo leve e engraçada. Por não conter muitas cenas de sangue, ela pode ser facilmente maratonada, rendendo boas risadas e momentos que aquecem o nosso coração. Recomendo para todos!


Vocês podemos conferir as quatro temporadas de The Good Doctor na Globoplay.


Já assistiram The Good Doctor? Choraram em alguma parte? Não se esqueçam de seguir o FendaGeek nas redes sociais para ficarem por dentro das novidades!


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