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Análise | Um Príncipe em Nova York 2 - Sem sal, mas com uma bela lição

  • Foto do escritor: Carolina Mezalira
    Carolina Mezalira
  • 14 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Muitos filmes tiverem que se adaptar por conta da pandemia do Coronavírus e esse foi o caso do filme Um Príncipe em Nova York 2, que invés de ir para as telonas, foi direto para o streaming Amazon Prime Vídeo.


Depois de 33 anos, finalmente chegou a continuação do filme estrelado por Eddie Murphy, uma trama de muito sucesso nos anos 80, então se liga no trailer abaixo e logo em seguida na nossa análise!



Sinopse


Novamente os telespectadores podem ver o retorno do príncipe Akeem Joffer (Eddie Murphy), mas desta vez o protagonista descobre que tem um filho nos Estados Unidos que ele nunca conheceu.


O filme inicia quando Akeem viaja até o Queens em Nova York para encontro seu filho chamado Lavelle (Jermaine Fowler), um homem de 31 anos que quer encontrar seu lugar no mundo.


Acreditando nas leis impostas por seu pai Jaffe joffer (James Earl Jones) que acabou de falecer, Akeem acredita que só um homem pode substituir seu cargo, o que causa desconforto em suas três filhas.


Sendo assim, o filme mostra o conflito de Lavelle entre encarar a felicidade ao lado de sua amada e tentar querendo satisfazer o desejo de seu pai.


Representatividade, né mores?


Um ponto positivo do filme é que quase todo o elenco é formada por pessoas negras, dando grande visibilidade num mundo onde grandes produções são protagonizadas por brancos.


O diretor, Craig Brewer, conseguiu representar muito bem o reino fictício Zamunda, inspirado em Wakanda, local pertencente ao filme de sucesso Pantera Negra, estrelado por Chadwick Boseman.


Além disso, a ganhadora do Oscar Ruth E. Carter trouxe um belíssimo figurino, sendo praticamente impossível tirar os olhos da tela de tão lindo que é (queria vestir alguns daqueles trajes lindíssimos).


Mas nem tudo é perfeito...


Olha que figurino lindo!

A história é mais do mesmo, sem nenhuma novidade, onde um cara fica dividido entre o seu grande amor e ter que seguir as ordens de alguém da família. Acho que o roteiro deixa a desejar nesse ponto, podemos ver vários clichês clássicos da comédia hollywoodiana.


Outro ponto negativo é estar em 2021, onde mulheres estão ganhando cada vez mais força nas produções, e o filme continuar contando com homens no protagonismo, inclusive no longa uma das piadas discutidas é sobre masculinidade.


O filme ganhou alguns pontos na parte técnica


Não podemos deixar de comentar que a parte técnica do filme é excelente, pois os produtores conseguiram recriar perfeitamente a cena da boate do clássico de 1988, com efeito de rejuvenescimento, onde Eddie Murphy e seu amigo, interpretado por Arsenio Hall aparecem mais novos juntos novamente.


Um Príncipe em Nova York 2 é um filme estilo Sessão da Tarde para ver num momento de descontração, porém não traz nenhuma novidade criativa. O filme funciona para os fãs que gostam de uma comédia clichê.


Vocês já assistiram Um Príncipe em Nova York 2? Gostaram? Não esquecem de seguir o Fendageek nas redes sociais!

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