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Oscar 2022 | Mães Paralelas – Uma história dramática através de um olhar feminino!

  • Foto do escritor: Carolina Mezalira
    Carolina Mezalira
  • 4 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Chegou a tão esperada contagem regressiva para o Oscar e um dos queridinhos para a premiação é o filme espanhol Mães Paralelas dirigido por Pedro Almodóvar, conhecido por trabalhos que envolvam família, maternidade, laços sanguíneos e históricos. E com certeza esses temas não fogem da premissa principal da sua nova produção disponível na Dona Netflix.


A maioria dos trabalhos de Almodóvar tem como protagonistas o gênero feminino. O diretor as retrata de maneira sensível, não fazendo uso de cenas gritantes de sexo, comuns em longas hollywoodianos, por exemplo, nem as retratando a partir de uma visão masculina.


Sinopse


Janis (Penélope Cruz) e Ana (Milena Smit) dividem o mesmo quarto de hospital, onde ambas darão à luz no mesmo dia. As duas são solteiras e ficaram gravidas acidentalmente. Janis possui 40 anos e sempre alimentou o sonho de ser mãe, por isso não se arrepende de nada, já Ana, ainda menor de idade (Isso é mais comum do que imaginamos, viu!) está assustada com a ideia de ter um filho.


Enquanto as duas caminham pelos corredores do hospital, elas trocam pouquíssimas palavras, mas essa conversa acaba criando uma conexão fortíssima entre elas. E lá na frente o publico consegue entender que tudo na vida não acontece por acaso.


Desta vez a mulher é o centro de tudo!!!

Predominantemente, é mais comum vermos em filmes protagonistas do sexo masculino. Contudo, aqui é diferente, destacando duas mulheres. No começo da trama, Janis e Ana aparentam ser muito diferentes, porém aos poucos vão mostrando que suas diferenças e semelhanças não as diferem, mas sim acabam complementando ambas, tanto como pessoas individuais ou juntas.


Salto temporal! (Atenção, spoilers!)


É comum em filmes termos as clássicas passagens de tempo, mas aqui ela acontece de maneira tão sutil que quase passa imperceptível aos olhos dos telespectadores. Somente percebemos tal ação pelo corte de cabelo das personagens, quando Ana começa a trabalhar para Janis, formando assim uma conexão romântica entre as duas, sendo construída a partir de uma bela amizade (algo muito real atualmente!).


Não posso esquecer de mencionar que apesar das tramas familiares, a história é repleta de reviravoltas (ou Plot Twists) que adicionam substância a narrativa, sem jamais deixá-la cansativa.


Em paralelo, os crimes do regime brutal de Francisco Franco e as repercussões da guerra civil espanhola para a história da família de Janis funcionam apenas como pano de fundo na primeira metade do longa. Todavia, esses pontos dramáticos vão se aproximando da premissa principal à medida que ela e os demais personagens amadurecem.


Por fim, Mães Paralelas conta uma história leve com uma fotografia impecável, facilmente te deixando perplexo com a beleza do lugar. Ainda assim não é um dos melhores filmes que já vi, mas vale a pena dar o play.


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