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#TBT | Planeta do Tesouro - Embarcar nessa aventura vai valer a pena!

  • Foto do escritor: Giulia K. Rossi
    Giulia K. Rossi
  • 14 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

Hoje é dia de enaltecer uma das animações mais incríveis e mais desvalorizadas da Disney! E é claro que estamos falando do filme de 2002, dirigido por Ron Clements e John Musker, Planeta do Tesouro. O longa pode não ter sido um sucesso de bilheteria na época de seu lançamento, porém, é fácil dizer que essa aventura espacial merecia muito mais.


A produção é baseada no clássico de Robert Louis Stevenson, Ilha do Tesouro, que foi inclusive adaptado pela Disney no formato live action em 1950. Entretanto, a animação decidiu explorar uma ideia diferente. Ambientado no espaço, o filme explora o avanço da tecnologia e seres intergalácticos em uma ficção científica futurística. Quem disse que piratas não podem ser alienígenas espaciais e baleias não voam?

Não é algo que vemos todos os dias!

A animação acompanha o jovem Jim Hawkings (Joseph Gordon-Levitt), um garoto revoltado que vive dando problemas para a sua mãe (Laurie Metcalf). Certo dia, ele se depara com um antigo pirata que, prestes a morrer, lhe entrega o mapa da, até então, lenda do famoso tesouro de Capitão Flint. Junto com o cômico Doutor Doppler (David Hyde Pierce), amigo de sua mãe, Jim embarca (literalmente) nessa , em busca de riquezas inimagináveis.


Boa história, e personagens ainda melhores


Em sua viagem, Jim se junta a tripulação da caravela comandada pela determinada Capitã Amélia (Emma Thompson). Ali, ele é posto para trabalhar como ajudante do cozinheiro Long John Silver (Brian Murray), um pirata ciborgue que vive acompanhado, não por um papagaio, mas sim, por Morph, uma brincalhona bolha rosada capaz de assumir a forma que quiser.


A relação de Silver com o garoto é, com certeza, o ponto mais importante do filme, principalmente por conta do passado de Jim com o seu pai, que o abandonou há alguns anos. De cara, Silver é apresentado como alguém que não pode ser confiado e quem todos esperam ser o maior antagonista do longa. Contudo, é interessante ver a dinâmica dos dois ao longo da trama e como no final nem tudo é o que parece ser.


Além disso, em uma obra feita no início dos anos 2000, é importante ver a força e o poder feminino atribuído na figura da Capitã Amélia – ela é muito mais do que somente um interesse amoroso para o Doutor Doppler e, na verdade, a relação entre os dois é apenas mais uma boa surpresa da produção.

Nem sempre é amor à primeira vista...

Aqui também vale destacar o simpático e desajeitado robô B.E.N (Wojciech Paszkowski), que Jim encontra ao chegar no Planeta do Tesouro. Ele pode não ser a máquina mais inteligente de todos os tempos, mas, como um bom filme da Disney, ele serve tanto como um alívio cômico quanto para cumprir um papel essencial no enredo. De forma geral, todos os personagens são bem desenvolvidos e só acrescentam à narrativa.


Um tesouro escondido


A Disney não é feita só de princesas e musicais, senhoras e senhores! Entretanto, Planeta do Tesouro também possui uma trilha sonora fundamental. Composta por John Rzeznik, a música I’m Still Here pode não ser tão memorável quanto Let it Go de Frozen, porém, se encaixa perfeitamente na sequência de cenas que é inserida. A composição não só desenvolve a relação de Jim com Silver, como também explora os traumas do passado do menino. Essa é a hora de preparar os lencinhos!

Não ouse dizer que essa cena não é emocionante!

Acrescentado por toda a magia de uma animação 2D (com alguns toques especiais) e uma boa trama de aventura e fantasia, Planeta do Tesouro é um daqueles filmes injustiçados que infelizmente se perdeu no meio de outras grandes produções. Porém, sem sombra de dúvidas, esse é um clássico dos anos 2000 que vale à pena ser desenterrado!


Por sorte, o filme lançou recentemente no Disney+ para quem quiser revê-lo ou aproveitá-lo pela primeira vez! Depois comenta com a gente o que achou 😊

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